20 de out. de 2009

Deixe-me respirar!


Eu gosto muito de tomar vinhos. Sozinha, acompanhada ou em grupo, tanto faz. Não preciso de cerimônia para beber uma taça. Costumo tomar mais os tintos, mas confesso que é por força do hábito. Os brancos e os espumantes me fazem bastante contente também, principalmente em dias de calor, almoços e em tardes de sol. Os brancos às vezes parecem mais fracos... Mas me deixam zonza facilmente. Contradições.

Ultimamente tenho sentido que alguns vinhos realmente clamam por ar! Como quando chegamos a um restaurante e o garçom sai logo perguntando o que queremos. Até esses pequenos prazeres cotidianos merecem tempo, ambientação. Não é muito melhor chegar a um restaurante, mesmo aqueles que conhecemos há anos, e instalar-nos com calma, com tempo para nos ambientarmos, sentirmos se naquele dia, naquela mesa, o tempo está mais para uma comida leve ou algo mais reconfortante? Ou então para poder reler um cardápio já conhecido e prestar mais atenção em um prato que antes sempre foi descartado? Acho delicioso ter esse tempo para respirar e me ambientar. E por isso acho que os vinhos também merecem esse tempo. Eles acabam sempre retribuindo melhor ao nosso prazer quando o deixamos descansar depois de abrirmos a garrafa.

Se você gosta mesmo de vinho, leia o Glupt!, blog do Luiz Horta, ele sim sabe desse negócio de uvas, respiros e prazeres.

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