3 de set. de 2012

O pato, a morte e a tulipa

Ontem à noite, li para o João este livro de nome tão pouco convencional, "O Pato, a Morte e a Tulipa". Ele trouxe um exemplar da biblioteca um dia e me pediu para comprar. Ele estava tão feliz por ter reconhecido o desenho da morte e o nome do autor, Wolf Erlbruch, que nem dei muita bola para o conteúdo.

Procurei na internet, achei meio caro, mas deixei na lista dos "a comprar". Dia 20 agora é aniversário dele, e seria um presente legal a mais. Semana passada, naquela megapromoção da CosacNaify, comprei o livro (garoto de sorte, pede num dia e no outro a editora entra em promoção...). Moral da história, o livro chegou  ontem e ontem mesmo foi lido.

Moral da história 2: fiz o maior esforço do mundo para não chorar. Porque o livro é lindo de chorar.

Engraçado, porque ele ainda não está ligado nessa questão de "para onde vamos depois da morte". Como também não está preocupado com o "de onde viemos" (apesar de já ter lido a respeito). A questão "por que  estamos aqui" foi docemente discutida no "A Grande Questão", do mesmo Wolf Erlbruch, de onde ele reconheceu a morte e o nome do autor. O pato também está em "A Grande Questão", e por isso também dá mais vontade de chorar. Ele não lembrou, ainda bem.

E por que dá vontade de chorar? Porque de repente a gente lembra que não quer desgrudar das coisas que amamos, que não queremos imaginar o mundo da gente sem a gente. Apesar de a mensagem do livro ser suave, meiga, sabemos, infelizmente, que não é bem assim. Que somos apegados... principalmente a esse tipo de menino, que me chama de mãe e faz o mundo ficar mais lindo e cheio de vida...







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