18 de mar. de 2009

Rosas para uma rosa!

Ai, adoro um chavão! E rosas são rosas. E elas são mais lindas ainda porque o Cartola nos ensinou isso. E porque eu amava as rosas que cresciam desordenadas no quintal da minha avó. As rosas enormes e espinhudas, que me riscavam o braço quando eu corria em volta do canteiro central.


Imagem retirada do botanical.com

Um dia aprendi numa aula de biologia que deveríamos podar sempre as roseiras na ponta, para que elas dessem mais rosas e não ficassem subindo, subindo, feito o pé de feijão do João. Em outra aula, aprendi que sempre deveríamos cortar o caule dentro da água para que não ficasse nenhum coágulo de ar dentro.

Mais tarde, a vida me ensinou que aneurismas, os coágulos, são realmente perigosos. E que devemos evitar coágulos no sangue e na seiva das plantas. Eu amava todas as minhas aulas de biologia. E, agora escrevendo este texto, me arrependo um tantinho de não ter ido fazer a faculdade de Agronomia lá de Piracicaba. Mas fiz a de Jornalismo em São Bernardo. E sou muito feliz nessa profissão que me deixa escrever sobre plantas, política e pen-drives. Enfim. Minha vida é ligeiramente cor-de-rosa, mas não foi um mar de rosas... E ainda, se der tempo nessa vida, acho que pra mim dá, teremos (eu e a Gi) aquela floricultura nas ramblas de Barcelona, com o FG dormindo na porta. O mendigo mais feliz da catalunha!

Por isso que na última terça-feira resolvi levar flores para a casa renovada da Gi, e muito feliz parei nas bancas da Dr. Arnaldo, nossas adoráveis vizinhas. Não resisti a umas astromélias (post futuro) e gentilmente fui presenteada pelo Rogério, da Silvana Flores, com rosas e antúrios chocolate. Ele perguntou de cor queria as rosas... Ora... Eu já havia ganhado uma rosa cor-de-rosa tão linda, que não me arriscaria a pegar outra. A rosa rosa foi o mimo mais gostoso que recebi e não poderia banalizá-la.


A rosa rosa para me mimar

Quase juntos falamos: brancas! Sim, vermelho do antúrio com o branco das rosas! Um lindo arranjo. Simples e delicado. Mas o melhor foi o segredinho do Rogério. Sabe como escolher um botão? Dá uma apertadinha na base. Ele tem de estar bem durinho. Quanto mais durinho estiver, mais a rosa vai durar. Ele me fez apertar umas novinhas e outras velhinhas que seriam devolvidas e que diferença! Não tenha vergonha, aperte as rosas. Com carinho, um apertãozinho não dói.


Brancas durinhas e antúrios chocolate

3 comentários:

Unknown disse...

Ana,

Adoro rosas, porém, fiquei de olho comprido naquela pequena cristaleira que está apoiando os vasos. AMO móveis antigos, tão trabalhados, tão encorpados!
Respondendo aquela sua pergunta de São Caetano: Sou de Santo André, no ABC paulista, entre a capital e Santos. A maioria dos meus projetos e fornecedores fica aqui no ABC, mas estou buscando em SP também.
O escritório da Alê fica no ABC, em São Caetano do Sul.
Bjos

Anônimo disse...

Vc é uma fofa, linda e querida, minha amiga. Amei as flores. Obrigada!

Unknown disse...

Eu gosto de rosas amarelas.